Maneira de se ouvir musica em bares e lanchonetes na década de 70
- 14/07/2020
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As jukeboxes tradicionais já foram uma fonte significativa de receita para as empresas produtoras de discos. Essas máquinas eram muitas vezes as primeiras fontes de novos lançamentos da indústria musical e tinham uma certa vantagem se comparadas aos rádios: elas tocavam a música sob demanda e sem a inserção de comerciais. No entanto, essas máquinas não nasceram com o nome “jukebox”. No início, seus fabricantes as chamavam de nomes que variavam bastante, incluindo “fonógrafos automáticos operados por moedas”, “fonógrafos automáticos” ou “fonógrafos operados por moeda”. O termo “jukebox” só viria a aparecer anos mais tarde, por volta da década de 1930. Acredita-se que esse nome foi dado por que as máquinas podiam ser facilmente encontradas nas “Juke joints”, que eram pequenos estabelecimentos comerciais que ofereciam músicas, dança, jogos e bebidas como forma de lazer.
Em 1918, Hobart C. Niblack criou um dispositivo que trocava de música automaticamente, levando ao lançamento das primeiras jukeboxes seletivas que viriam a ser introduzidas no mercado em 1927 pela Automated Musical Instrument Company. A partir daí, as jukeboxes ficaram mais populares, alcançando seu auge entre os anos 1940 e meados da década de 1950. Naquela época, cerca de 75% dos lançamentos musicais dos Estados Unidos marcavam presenças nas máquinas desse tipo.
Após a década de 1960, o lançamento de aparelhos de música portáteis para ajudaram a provocar o desaparecimento das jukeboxes, mas ainda assim elas serão eternamente lembradas por aqueles que as consideram um símbolo da cena musical da metade do século 20.
Leopoldo
25/12/2020
Ela lembra um acordeão, uma sanfona.