Primeiro Nobel de Economia foi dividido em 1969
- 20/08/2018
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Em 1968, o Sveriges Riksbank, o banco central da Suécia, decidiu comemorar seu tricentenário com uma doação para a Fundação Nobel que se transformou na instituição do Prêmio de Ciências Econômicas do Sveriges Riksbank em Memória de Alfred Nobel. Concedido anualmente, ele também é concedido pela Academia Real de Ciências da Suécia e segue as mesmas regras do Nobel.
Em seu primeiro ano, 1969, ele foi dividido entre o norueguês Ragnar Frisch e o holandês Jan Tinbergen. Eles foram laureados por haver “desenvolvido e aplicado modelos dinâmicos para a análise de processos econômicos”.
Apesar de o estatuto da premiação determinar que a identidade dos candidatos à premiação — assim como a daqueles que os nomeiam — seja mantida em segredo, em 26 de outubro daquele ano, "fontes do banco da suécia" indicavam que "quatro norte-americanos figuram entre os candidatos ao Prêmio Nobel de Ciências Econômicas". Dois dias depois, veio o anúncio oficial: “Holanda e Noruega dividem Prêmio Nobel de Economia".
No mesmo ano, o autor irlandês Samuel Beckett ganhou o Nobel de Literatura, gerando grande repercussão na imprensa, principalmente dada a resistência do dramaturgo em relação ao prêmio. No mesmo dia em que se anunciou o resultado do Nobel de Economia, informou-se também que o editor de Beckett avisara que o irlandês havia decidido aceitar a láurea, mas não compareceria à entrega oficial.
Já a Organização Internacional do Trabalho (OIT) recebeu o Nobel da Paz, no ano em que completava o seu cinquentenário, enquanto o de Medicina foi para Max Delbrück, Alfred D. Hershey e Salvador E. Luria pelas descobertas a respeito do mecanismo de replicação e das estruturas genéticas dos vírus. No campo da Física, o Nobel coube ao americano Murray Gell-Mann por suas "descobertas relacionadas com a classificação das partículas elementares e sua interação", e o norueguês Odd HAssel e o britânico Derek Barton dividiram a láurea de Química.