Marilyn Monroe, um mito de Hollywood

• 24/08/2018
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Nascida em 1º de junho de 1926, em Los Angeles, com o nome de Norma Jean Baker, filha de pai desconhecido e de uma mãe com problemas mentais, Marilyn passou a infância com várias famílias. A isso somaram-se, já adulta, a passagem por três casamentos, igual número de divórcios e o fato de ser o centro de atenções, e de cobiça, por onde passava.

Descoberta por um fotógrafo quando trabalhava em uma fábrica durante a Segunda Guerra Mundial, iniciou uma carreira de modelo até fechar um contrato com a 20th Century Fox (1946-47) e a Columbia Pictures (1948). De volta à Fox, participou de "A malvada" (1950), protagonizado por Bette Davis e dirigido por Joseph L. Mankiewicz, seu primeiro papel importante. Mas foi em comédias e fazendo o papel de "loura burra" que ela alcançou o estrelato, com filmes como "Os homens preferem as louras", "Como agarrar um milionário", os dois de 1953.

Inconformada com esses papéis, em 1955 resolveu estudar no Actor Studios e começou a negociar salários melhores sem, no entanto, jamais conseguir um cachê de estrela, embora tenha conquistado o Globo de Ouro de Melhor Atriz por "Quanto mais quente melhor" (1959), de Billy Wilder. Seu último filme completo foi "Os desajustados" (1961), com Clark Gable, dirigido por John Huston.

Casada três vezes, a primeira, aos 16 anos, a segunda com o jogador de beisebol Joe Di Maggio, e a última com o dramaturgo Arthur Miller, em 29 de junho de 1956, a invejada e adorada Marilyn morreu só, aos 36 anos.

Sua morte foi a primeira cena de um filme sem fim. As especulações sobre o que aconteceu na casa do maior símbolo sexual da história do cinema, na noite entre 4 e 5 de agosto de 1962, renderam livros, artigos, documentários e muita fantasia. A verdade, comprovada por todos que conviviam com ela, é que Marilyn vinha sofrendo de depressão e insônia há vários anos e, segundo o psiquiatra Ralph Greenson, teria ingerido, naquela noite, cerca de 50 comprimidos do calmante Nembutal.

Greenson falou com Marilyn pela última vez à tarde. A atriz se queixou de insônia e o médico sugeriu um passeio de carro com a sua acompanhante, Eunice Murray, com quem morava num elegante subúrbio de Los Angeles. À noite, a atriz desistiu do passeio e disse que iria dormir. Por volta das 3h, Eunice viu a luz do quarto acesa e chamou Greenson e Hy Engelberg, médico da atriz. Quando eles chegaram, o corpo já estava rígido, indicando que a morte ocorrera horas antes.

A morte repentina chocou os fãs da atriz. Marilyn acabara de ser dispensada das filmagens de "Something's got to give", devido a problemas com drogas e atrasos frequentes.