Um dos maiores símbolos sexuais do século XX

  • 06/05/2019
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Um dos maiores símbolos sexuais do século XX

Marilyn Monroe (nascida Norma Jeane Mortenson; Los Angeles, 1 de junho de 1926 — Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma atriz, modelo e cantora norte-americana. Estrela de cinema de Hollywood, é um dos maiores símbolos sexuais do século XX, imortalizada pelos cabelos loiros e as suas formas voluptuosas. Inicialmente, ficou famosa por interpretar personagens cômicos. Sucesso no cinema, apesar de sua carreira ter durado apenas uma década, seus filmes arrecadaram mais de duzentos milhões de dólares até sua morte inesperada em 1962. Mais de cinquenta anos após sua morte, continua sendo considerada um dos maiores ícones da cultura popular.

Nascida e criada em Los Angeles, Marilyn passou a maior parte de sua infância em lares adotivos e em um orfanato, além de ter casado pela primeira vez com apenas dezesseis anos. Em 1944, trabalhava numa companhia de aviação que fabricava drones para uso na Segunda Guerra Mundial, quando conheceu um fotógrafo da First Motion Picture Unit e iniciou uma carreira bem-sucedida como modelo pin-up, o que a ajudou a fechar contratos para filmes de curta-metragem com a 20th Century Fox (1946–1947) e a Columbia Pictures (1948). Após uma série de papéis em filmes pequenos, assinou um novo contrato com a Fox. Rapidamente se tornou uma atriz popular com papéis em diversas comédias, incluindo Sempre Jovem (1951) e O Inventor da Mocidade (1952), além dos dramas Só a Mulher Peca (1952) e Almas Desesperadas (1952). Nesta época, Marilyn causou escândalo quando descobriram que posara para fotos nuas antes de se tornar atriz, mas isso aumentou ainda mais o interesse do público por seus filmes.

Em 1953, Marilyn era uma das estrelas mais bem-sucedidas de Hollywood, sendo a protagonista em três filmes; o noir Torrentes de Paixão, que destacou seu apelo sexual, e as comédias Os Homens Preferem as Loiras e Como Agarrar um Milionário. Embora tenha desempenhado um papel importante na criação e gestão de sua própria imagem pública, estava decepcionada por seu trabalho não ter sido valorizado pelo estúdio. Foi brevemente suspensa no início de 1954 por recusar um projeto de filme, mas voltou a estrelar num dos maiores sucessos de bilheteria de sua carreira, O Pecado Mora ao Lado (1955). Quando o estúdio ainda estava relutante em modificar os termos de seu contrato, Marilyn fundou sua própria empresa de produção cinematográfica, a Marilyn Monroe Productions (MMP). Buscando aprimorar seu desempenho como atriz, começou a estudar método de interpretação no Actors Studio. Logo em seguida, a Fox assinou um novo contrato, que lhe trouxe mais controle sobre a sua carreira, e um aumento de salário. Depois de seu desempenho ser aclamado pela crítica em Nunca fui santa (1956), e atuando na primeira produção independente de MMP, O Príncipe Encantado (1957), ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz por Quanto mais Quente Melhor (1959). Seu último filme completo foi o drama Os Desajustados (1961).

A conturbada vida particular de Marilyn Monroe sempre despertou muito interesse. Durante a carreira, lutou contra o vício, a depressão e a ansiedade. Além disso, teve dois casamentos altamente midiáticos: com o jogador de beisebol Joe DiMaggio e com o dramaturgo Arthur Miller, ambos terminados em divórcio. A atriz também provocou controvérsia por ter sido amante presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Morreu aos 36 anos de uma overdose de barbitúricos na sua casa, em Los Angeles, no dia 5 de agosto de 1962. Embora a morte seja considerada como um provável suicídio, surgiram várias especulações sobre um possível homicídio


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